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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

quarta-feira, 12 de julho de 2017

domingo, 3 de julho de 2016

TOM DE VOZES

Surge um coletivo de atrizes e atores que trabalham com locução e dublagem. Uma oportunidade de encontrar vozes diferentes das que costumamos ouvir.

Conheça TOM DE VOZES.

sábado, 5 de dezembro de 2015

ELA

O Consulado da Argentina através de parceria com a Feira do Livro de Porto Alegre e apoio de outras instituições, ofereceu a oportunidade de 'teatreiros' criarem leituras dramáticas de textos argentinos contemporâneos para serem apresentados na Feira.
Dirigi "ELA" de Susana torres Molina, com Claudia Cañedo e Sue Gotardo, iluminação de João Fraga, apresentada em 11 de novembro de 2015.






 









domingo, 30 de agosto de 2015

domingo, 5 de julho de 2015

ACEITA?

                                     


A Doença.
                               Perde-se a identidade e sabe-se de cabeça números, dados pessoais, dosagens, datas, resultados de exames, horários e dias de descanso são apenas uma lembrança pois quem assume esse papel não consegue confiar que alguém saberá trocar o curativo adequadamente, que na hora do banho vai apoiar a pessoa com cuidado, vai a todas as consultas, responde todas as perguntas, limpa, faz todas as compras, paga as contas, cozinha. A sensação é de nunca conseguir amar o suficiente.
A perda de pelos, especialmente dos cabelos, é, talvez, a característica mais marcante de pacientes de câncer. Mais que uma questão estética, mudar o cabelo é uma das mais rápidas e eficientes possibilidades de “tornar-se uma pessoa diferente”. Para as mulheres, principalmente, fazer uma mudança radical na hora em que tudo parece estar ruim ajuda a aumentar a autoestima, a dar ânimo para reagir. Os primeiros fios de cabelo branco são outra alteração que nos faz repensar a forma como nos vemos e encaramos a vida. Estes exemplos ajudam a entender mudanças no cabelo como ritos de passagem pois aí movimenta-se todo um universo de significados. Assumir uma nova identidade visual com uma alteração que pode ser reversível, neste caso, é simbolizar as marcas deixadas em doentes e familiares, como outras tantas “cicatrizes” que o viver nos traz.


A Despedida.
                               Então um dia a pessoa dorme. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, além da dor não tivemos descanso. De modo geral, nossa cultura é de negação da morte. Empresas, instituições, pessoas não estão preparadas para resolver questões legais ou burocráticas de modo simples. Não há, no manual das centrais de atendimento ao cliente, uma página dedicada à questão “falecimento do cliente”. E isso é apenas uma pequena parte do que se desenrola.
E o prontuário humano, sem direito a viver seu luto, depara-se com um novo papel: resolvedor de pendências. Dizer “meu pai faleceu...” antes de explicar a dúvida nem é escutado por quem apenas está contando o número de atendimentos. E torna-se lugar comum, automático, uma frase sem sentimento.  Meses depois, ainda dói atender o celular que era dele.

ACEITA UM POUCO DO MEU AMOR?
Concepção e performance: Silvana da Costa Alves
Mostra Teatrofídico 2015, artistas convidados: Débora Villanova, Luis Franke e Karen
Radde.
10 de julho, entre 19 e 20h no térreo do Sesc Centro - Av. Alberto Bins, 665
Livre e franca
Fotografia: Juliano Verardi



Imagens com colegas aqui.